No mundo globalizado a distinção entre os “abonados” e os que não “possuem” também pode ser encontrado no mundo digital. A cada dia que se passa mais e mais pessoas passam a ter acesso à internet, só que cabe o questionamento se o este acesso muda em alguma coisa a inclusão digital.
Apenas ter acesso a internet é fazer parte do mundo digital? São diversos tipos de pesquisas, tanto quantitativas quanto qualitativas, mas não se obteve a resposta sobre esta questão.
O mapa da exclusão digital confunde-se com o mapa da pobreza no Brasil. Dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram, com clareza, essa distancia entre as regiões brasileiras. Num ranking entre todas as cidades do Brasil que tem acesso à internet, a cidade de Aracaju, no Sergipe, é a cidade do nordeste com mais cidadãos incluídos digitalmente, a cidade aparece apenas na 76º colocação, entre todas as cidades do Brasil. A cidade de São Caetano do Sul, em São Paulo, encontra-se na primeira colocação no ranking das cidades, com 41,14% da população com acesso à internet. Entre as 10 cidades mais bem colocadas, 7 encontram-se na região Sudeste. Entre as 10 piores, todas encontram-se na região Nordeste.
Neste mapa, percebe-se, o abismo digital encontrado no Brasil. Um país que é chamado de “Belindia”(uma mistura de Belgica com India), por sociologos europeus. Mas onde esta a solução para este abismo? Por que os governantes ainda não dão a devida importância para o campo digital? Não seria também um instrumento para o Brasil voltar a ter uma educação no minimo aceitavel? Só saberiamos responder caso o senhor presidente Luís Ignacio Lula da Silva, aumentasse os investimentos para tecnologia. Apenas diminuir a taxa de imposto para computadores e notebooks, ainda não parece como soluçao viavel para o problema.
Deve-se abrir campos de estudos em todos os Estados brasileiros, para que a população, além de acesso à internet, tenha capacidade para um acesso “correto”.
Intrepido Santista
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